terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Carnaval
E parece que o meu coração explode em festa e é carnaval no meu peito quando ele passa, confetes e serpentinas e marchinhas carnavalescas de outros tempos, e tudo é alegria quando ele sorri, quando ele olha pra mim, quando pega na minha mão... quando pega na minha mão! A verdade é que é alegria, e parece que não existe nenhum mal no mundo. E mesmo quando o meu coração não dança pela Sapucaí porque ele surgiu, mesmo quando estamos calmos, o meu coração encontra uma felicidade tenra e doce, suave, aquelas coisas gostosas tipo receita de avó, cheiro de mãe, não sei, aquelas coisas que a gente pensa e trazem calma. Mas é ele sorrir pra mim que, ai, estoura um saquinho de confetes dentro de mim, cada confete com um sorriso pra ele, porque a minha alegria vem dele e é por ele que estou feliz. É verdade que não é festa o ano inteiro, mas pelo menos aqui dentro - e na minha vida inteira - cada dia deveria ser dia de felicidade porque ele existe. Ele existe! Perto ou longe, mas existe dentro de mim, e aqui dentro se faz rei de tudo o mais que habita em mim, porque a verdade é que aqui é a casa dele, seu reino. A verdade é que isso tudo é idiota e não seria idiota se não fôssemos apaixonados, mas afinal de contas, ser idiota não faz bem? Pois amar também faz, e amá-lo então é o bem propriamente dito. Amá-lo com cada célula do meu corpo, cada célula que tem o nome dele escrito em letras caprichosas, porque cada uma delas chama o corpo dele pra mais perto do meu. Amá-lo não é mais uma questão de escolha (se é que um dia foi, afinal, quem escolhe?), não cabe a mim decidir. A verdade é que amá-lo é essencial, e é por isso que hoje em dia eu sou festa. Porque tê-lo comigo é só felicidade, e como diria o poeta (que também gostava dum carnaval!), fundamental é mesmo, o amor... é impossível ser feliz sozinho!
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Um comentário:
é difícil retribuir um cadim dessa luz toda.
:)
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